OITAVO ANDAR
Quando eu te vi fechar a porta
Eu pensei em me atirar pela janela do 8º andar
Onde a Dona Maria mora
Porque ela me adora e eu sempre posso entrar
Era bem o tempo de você chegar no T
Olhar no espelho o seu cabelo, falar com o seu Zé
E me ver caindo em cima de você
Como uma bigorna cai em cima de um cartoon qualquer
Eu pensei em me atirar pela janela do 8º andar
Onde a Dona Maria mora
Porque ela me adora e eu sempre posso entrar
Era bem o tempo de você chegar no T
Olhar no espelho o seu cabelo, falar com o seu Zé
E me ver caindo em cima de você
Como uma bigorna cai em cima de um cartoon qualquer
E ai, só nos dois no chão frio
De conchinha bem no meio fio
No asfalto riscados de giz
Imagina que cena feliz
De conchinha bem no meio fio
No asfalto riscados de giz
Imagina que cena feliz
Quando os paramédicos chegassem
E os bombeiros retirassem nossos corpos do Leblon
A gente ia para o necrotério
Ficar brincando de sério deitadinhos no bem-bom
E os bombeiros retirassem nossos corpos do Leblon
A gente ia para o necrotério
Ficar brincando de sério deitadinhos no bem-bom
Cada um feito um picolé
Com a mesma etiqueta no pé
Na autópsia daria pra ver
Como eu só morri por você
Com a mesma etiqueta no pé
Na autópsia daria pra ver
Como eu só morri por você
Quando eu te vi fechar a porta
Eu pensei em me atirar pela janela do 8° andar
Invés disso eu dei meia volta
E comi uma torta inteira de amora no jantar
Eu pensei em me atirar pela janela do 8° andar
Invés disso eu dei meia volta
E comi uma torta inteira de amora no jantar
CLARICE FALCÃO – OITAVO ANDAR
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