MALUCOS DE ESTRADA: A RECONFIGURAÇÃO DO MOVIMENTO HIPPIE NO BRASIL
Sonhos, arte, poesia, cooperação, liberdade, revolução, desapego, igualdade, lutas… Sentimentos e ações que muitas vezes reprimimos em razão dos padrões sociais pré-estabelecidos, mas que são vividos intensamente por homens e mulheres que botaram uma mochila nas costas e o pé na estrada. Bernardo Sommer – Despertar Coletivo
Os ‘malucos de estrada’, “hippies” (título amplamente rejeitado dentro do “movimento”) ou “malucos de BR” (nomes pelos quais eles se reconhecem) são os protagonistas/atores sociais de uma expressão cultural brasileira que apresenta características singulares, comportando uma cosmovisão, práticas, estilos de vida, fazeres e saberes que conferem suas matizes características. hypeness
Rafael Lage, fotógrafo e artesão, é o diretor do longa metragem Malucos de Estrada – Cultura de BR
A figura mestiça, híbrida, é antes o resultado de encontros, e sua especificidade resulta destas combinações infinitas e da reformulação de diversas heranças, sua frequente postura de nômade, de viajante, reforça ainda mais sua condição de antropófago, de “canibal”, pois devora e reconfigura aquilo que encontra – os lugares, as paisagens, as histórias, as matérias-primas, a forma de ser e viver das pessoas com as quais se depara – sendo permeado destes encontros e desencontros, destas ambivalências, destas tensões, memórias e esquecimentos, que alimentam o perpétuo movimento, seu perpétuo tornar-se, vir a ser. coletivo Beleza da Margem
Vídeo: Malucos de Estrada - A reconfiguração do movimento “hippie” no Brasil. Coletivo Beleza da Margem - Vimeo
“Desfolclorizar” esse “hippie” brasileiro é o que faz o documentário “Malucos de Estrada”. As culturas com as quais têm contato, as diferentes pessoas que atravessam seu caminho, as geografias que ele percorre, tudo isso cria um ser único, paradoxal e multifacetado”, explica o diretor do filme Rafael Lage, do coletivo Beleza da Margem. Adriana Delorenzo - Portal Fórum

O filme dialoga com os problemas enfrentados por quem busca essa forma de vida, com o tempo, percebemos que não bastava denunciar a violência do Estado, pois ela, em sua raiz, era fruto do preconceito e do enorme desconhecimento da sociedade sobre quem são estas pessoas.
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